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Destaques

Mini Ensaio sobre originalidade e clichê

       O que ousa ser um texto se não uma captura de emoções e pensamentos moldados e corrompidos pela letra? É bem superficialmente banal falar do que parece ser algo inovador do pensamento pra sempre cair  tão  clichê, mas nem todo clichê nasce do mesmo berço.      Simplicidade também é profunda, e toda repetição tem suas diferenças mesmo sendo cópias, pois apenas são cópias porque desconsideramos até certo ponto suas diferenças para determiná-las como cópias de outras, porque sempre é o desejo que dita as maquinas, não é?       Matar a tentativa por rimar com o antigo é como dizer que a história sempre se reflete. Mata qualquer tentativa de abstração que leva a interação de eu e tu como humanos à morte prematura do mais provável, do "se parece, logo é": respiro como tu logo sou tu, respirei como tu então respirarei como tu.      Demandar o bom do pensamento é afirmar que ele nunca pode ser bom. Eu gosto b...

Anexo: Quanto mais estupido, melhor é

     Eu acho que o maior indicador de uma mudança  é quando você consegue olhar pra quanta merda tu fez até chegar à algo.

    Quem mira pelo muito certinho, pelo perfecto en todo y todos, acaba inevitavelmente olhando para os primeiros degraus e passos com um olhar amargo ou um sorriso largo acompanhado de risos. 

    Vergonha nada mais é uma consciência julgando a sua à momento anterior, não significa que seja melhor, mas com certeza é diferente, não existe uma reta para frente de qualquer forma, apenas aquelas que valem mais a pena olhar, porque nenhuma história é legal se tudo é feito a cristal e termina em cristais, sempre tem que ter alguém ou algo fazendo merda.

    Não creio que alguma entidade vá calcular os acertos ou os erros de alguém, tudo é subjetivo tudo é na base da crença do seu valor agregado a tal momento, que sempre depende de perspectivas honorárias apenas em nome, mas errôneas puramente por principio, então porque então ser à entidade?

    Então foi assim que fiz as paz com cada tropeço meu a custo de sei lá quantos tornozelos, e abracei que o meu eu de antes tinha uma infinitude a mais de ingenuidade em seus erros e que agora é o momento ideal da minha vida, aonde nada mais irei errar ou olhar com olhos arregalados e aguçados. 

    Para ir assim rir de novo do ser que era eu que talvez era mais prestativo, ou talvez era menos, mas quando o docinho de açúcar no fim de um corredor eternamente amargo, é que a batida continua completamente em procura e assim a procura demonstra seu valor real, maior do que a batida perfeita.

    Acho que não tem alguma nota melhor para terminar isso daqui, obrigado por lerem.

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