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20 de Novembro, um poema em andamento

  Dia de Zumbi, Dia de Zumbi. Pensei em dedicar mais teclas a ti, mas em mente(s) me perdi. Espero que perdoe a mim. Dia de Zumbi finalmente está aqui, mas minha fé em mim parece ter sumido, porque logo nesse dia de cantos de Marfim, pareço não estar afim? Enfim, mágoas machucam e saram, as vezes só preciso de movimento . Que nenhum diagnóstico pare minha farra. Então que me guie Obá. Por mares passados e futuros, para no final parecer um vulto.

A melhor forma de aprender é aprender do erro

Provavelmente tu já ouviu alguma frase vagamente similar a algo como: "Errar é natural", mas poucas pessoas comunicam isso com um motivo que eu vejo como o que a frase geralmente quer dizer, boa parte das pessoas acabam se dividindo em duas linhas de raciocínio que acabam cometendo o mesmo tipo de erro.

A primeira mais pragmatista que eu irei me referi-la como punitivismo, por mais que seja algo que eu inventei enquanto escrevia tal artigo, o que importa é se o leitor entende o significado quando utilizado, ela ser uma palavra de um dicionário é irrelevante para eu utiliza-la.

A ideia punitivista vagamente segue uma linha de raciocina similar a:
  • "Errar é natural" com natural sendo algo primitivo e primordial de qualquer ser humano e um adjetivo ao ato de errar.
  • Por ser mais que seja algo natural, nem tudo natural é necessariamente bom. (como por exemplo gripe, algo natural da condição humana mas a gente ve como algo ruim de se ter)
  • Então por mais que seja algo que qualquer um faça, se torna algo que deve ser punido dependendo da magnitude de tal erro, e deve ser aplicada a punição mesmo considerando o motivo e intenção do ser errôneo que fez tal ato para sua punição.
  •  E acaba se tentando prevenir com um dogma para que qualquer um não tente fazer este tal erro, e geralmente com julgamentos a tal feitor por ter feito tais ações com a esperança que ele seja traumatizado o suficiente para não repetir denovo.

Geralmente mais proeminente em cenários aonde o erro é considerado algo abominável para muitos, desde assassinato a algo como traição, aonde uma necessidade de punir o tal ator se demonstra uma necessidade.

E a segunda linha de raciocínio que irei a dar o apelido de consolismo, que geralmente tem a seguinte linha de raciocínio:

  • "Errar é natural" como natural sendo algo primitivo e primordial de qualquer ser humano e adjetivo ao ato de errar. (similaridades ficam evidentes ao leitor quando pensam mais sobre o que acabaram de ler) 
  •  Por ser algo natural e que todo ser humano faz, independente de histórico, pretexto ou motivação, não tem porque querer ver isso como algo pejorativo e por isso tentar ajudar o que errou
  •  Então não se tem o porque de querer o punir por algo que é natural da condição humana, mas sim tentar o consolar, demonstrando de como é normal, que todo mundo faz.
  •  E para se prevenir geralmente tentam mostrar de uma forma delicada para essa pessoa de como ela não deve fazer isso e de que tá tudo bem de errar.

Acaba sendo mais aparente em situações aonde os efeitos do erro não são tão consequentes assim para as vitimas, como por exemplo uma piada de mal gosto.

Mas ambos consolismo e punitivismo por mais que sejam mais efetivas em situações aonde as pessoas são mais acostumadas de ouvir tais premissas, ambas falham em ser consistentes e ensinar a pessoa de como ela deve arcar com o erro e supera-lo, mesmo que seja por conta de não mostrar de fato o porque do erro como no punitivismo ou sendo exageradamente simpatizante ao feitor como no consolismo, ambas falham no fator principal de aprendizado que mais é necessário para evitar erros assim e similares ao causado.

Não vou apresentar uma forma definitiva que encare o problema de evitar erros crucialmente, porque eu não acho que exista tal forma única de lidar com erros, mas vejo de querer criticar essas tais formas por conta que vejo muito espaço para melhorar em essas duas tais formas, mas um caminho que vejo melhor para lidar com tais necessidades consigo o resumir em um simples parágrafo:

Errar é natural mas não justifica o ato, mas tambem não justifica o tratar como algo pejorativo e que não tem nenhum valor de o cometer, todo mundo erra e inclusive você, pense como você gostaria de entender o erro se tu estivesse na situação de quem cometeu tal ato, porque trate-o como um coitado que ele nunca vai entender que é ruim, mas trate como um animal que a única forma que ele não faça o erro é por trauma do erro que ele não de fato entende o motivo de ser ruim, ou por o único obstáculo sendo o fim da vida dele.

No final de contas cada situação é relativa, mas empatia é um bom condizente em ajudar uma forma boa de te encaminhar a uma resolução melhor, não espero de convencer tudo e todos de tal ideias, mas mesmo que uma pessoa veja isso daqui e pelo menos considere um pouco o que eu esteja falando já me deixa grato.


             

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