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Contos, poemas e textos de um menino buscando entre malandros e otários ser o esperto
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A rotina do ordinário de um século não tão ordinário
Você acorda com um aparelho digital
Que te lembra de tua rotina matinal
Então você acorda, levanta e corre pela correria
Porque se não acaba o valor do seu dia
Depois você corre a um tubo
Ou uma caixa metálica em seu rumo
Logo o intervalo se acaba
E você chega a sua esquina
O que você faz pode variar
Mas não é como se isso fosse diferenciar
Porque você estar ai não depende de ti
Mas sim do ventre que você saiu
Saíste com escuro, já é menosprezado
Não apenas pela vida, mas tambem pelo resto
Que moldaram seu passado
Sem que tu tivesse a opção
O tempo passa e ele arde nos seus olhos
Preocupações são deixadas de lado
Para você continuar o trabalho
Para ganhar o denominado salário
Então acaba seu turno
E para sua moradia você volta
Cansado, colapsado e desmoralizado
Usando um aparelho para se distrair e manter a calma
Logo você se deita
Mesmo querendo levantar
Por causa do que lhe falta
Mas isso apenas em outro dia
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