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Destaques

20 de Novembro, um poema em andamento

  Dia de Zumbi, Dia de Zumbi. Pensei em dedicar mais teclas a ti, mas em mente(s) me perdi. Espero que perdoe a mim. Dia de Zumbi finalmente está aqui, mas minha fé em mim parece ter sumido, porque logo nesse dia de cantos de Marfim, pareço não estar afim? Enfim, mágoas machucam e saram, as vezes só preciso de movimento . Que nenhum diagnóstico pare minha farra. Então que me guie Obá. Por mares passados e futuros, para no final parecer um vulto.

A rotina do ordinário de um século não tão ordinário

Você acorda com um aparelho digital

Que te lembra de tua rotina matinal

Então você acorda, levanta e corre pela correria

Porque se não acaba o valor do seu dia


Depois você corre a um tubo

Ou uma caixa metálica em seu rumo

Logo o intervalo se acaba

E você chega a sua esquina


O que você faz pode variar

Mas não é como se isso fosse diferenciar

Porque você estar ai não depende de ti

Mas sim do ventre que você saiu


Saíste com escuro, já é menosprezado

Não apenas pela vida, mas tambem pelo resto

Que moldaram seu passado

Sem que tu tivesse a opção


O tempo passa e ele arde nos seus olhos

Preocupações são deixadas de lado

Para você continuar o trabalho

Para ganhar o denominado salário


Então acaba seu turno

E para sua moradia você volta

Cansado, colapsado e desmoralizado

Usando um aparelho para se distrair e manter a calma


Logo você se deita

Mesmo querendo levantar

Por causa do que lhe falta

Mas isso apenas em outro dia


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