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Destaques

Mini Ensaio sobre originalidade e clichê

       O que ousa ser um texto se não uma captura de emoções e pensamentos moldados e corrompidos pela letra? É bem superficialmente banal falar do que parece ser algo inovador do pensamento pra sempre cair  tão  clichê, mas nem todo clichê nasce do mesmo berço.      Simplicidade também é profunda, e toda repetição tem suas diferenças mesmo sendo cópias, pois apenas são cópias porque desconsideramos até certo ponto suas diferenças para determiná-las como cópias de outras, porque sempre é o desejo que dita as maquinas, não é?       Matar a tentativa por rimar com o antigo é como dizer que a história sempre se reflete. Mata qualquer tentativa de abstração que leva a interação de eu e tu como humanos à morte prematura do mais provável, do "se parece, logo é": respiro como tu logo sou tu, respirei como tu então respirarei como tu.      Demandar o bom do pensamento é afirmar que ele nunca pode ser bom. Eu gosto b...

Pai

Em meu quarto perambulo

"Porque não sou astuto?"

Nunca saia resposta

Até o momento que me sufoco

Mas esse eu não ser o eu da hora

Muito menos o de agora

Mas sim o eu envenenado

Por ajuda feita de rancor

Libertação em meio de ódio

A verdade menos plena

Que não passava mais de lenda 

Que amalgamou em terror

E esse terror transbordou de mim

Indo além do que transformei

E machucou que eu amei

Ataquei, maltratei e mutilei meu bom

Mas tambem os que queriam meu bem

Por conta do ensinamento de alguem

Que manipulou ser um parente

E me fez de refém

Por situações estupidas

Causada pela figura

Que demandava atenção

Então assim me enlouqueci

E me reclui em meu estopim

Me afastado de todos

E me desfazendo de tudo

Mas logo não tão logo me toquei

Então me reconsolidei

Retornei, apaziguei e me moralizei novamente

Jurando por vez

Não ser mais outra vez um monstro

Mas sim um ser melhor

E não copiar novamente

O que tratava os outros com maus-tratos



 

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