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Contos, poemas e textos de um menino buscando entre malandros e otários ser o esperto
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Pai
Em meu quarto perambulo
"Porque não sou astuto?"
Nunca saia resposta
Até o momento que me sufoco
Mas esse eu não ser o eu da hora
Muito menos o de agora
Mas sim o eu envenenado
Por ajuda feita de rancor
Libertação em meio de ódio
A verdade menos plena
Que não passava mais de lenda
Que amalgamou em terror
E esse terror transbordou de mim
Indo além do que transformei
E machucou que eu amei
Ataquei, maltratei e mutilei meu bom
Mas tambem os que queriam meu bem
Por conta do ensinamento de alguem
Que manipulou ser um parente
E me fez de refém
Por situações estupidas
Causada pela figura
Que demandava atenção
Então assim me enlouqueci
E me reclui em meu estopim
Me afastado de todos
E me desfazendo de tudo
Mas logo não tão logo me toquei
Então me reconsolidei
Retornei, apaziguei e me moralizei novamente
Jurando por vez
Não ser mais outra vez um monstro
Mas sim um ser melhor
E não copiar novamente
O que tratava os outros com maus-tratos
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