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Destaques

Domo de manhã

    Os pássaros cantam como sempre, mas esse aperto de dedos é único                    Os muros irradiam angularmente o palco. A brisa do momento se contrapõe a corrente dos tempos, pois hoje não é qualquer dia, mas sim,  o dia, aquele dia . Calem-se as mágoas que chegavam em marés, hoje o tempo é espetacular.      O prelúdio é mero estilhaço em sua perversão de tirar a luz da magnifica estadia em Troia que hoje tentamos injuriar, passos acumulam nas calúnias que tentam permear sua cabeça em sentido a desilusão, Mas, amigos de fé, o estado que estamos não tem nenhuma forma de contra mão.      O concreto roubou minha túnica, mas meu machado veio do ventre         Gatilhos se ouvem pelos corredores, mas nenhum deles devemos a miséria. Corta-me o medo que levou a segundas decisões do apocalipse que obtivemos o prazer de conseguir  ouvir. O atrás não existe...

Contemplações paranoicas

 Caminho a meu destino.

Não possuo a quem eu rezo.

Mas quando olho ao policial.

Dentro de mim começo a pregar.


Pregação do fim do pregador.

Que o próprio não entende.

Que diz não ter dor.

Mas quem não vê a mentira é ele.


Convencido que superou o passado.

Mas o problema não está no ocorrido.

Mas sim a pouca estimação de si.

Que causou seu delírio.


Julgado por poucos de ser ruim.

E lamento dos que nem o conheço.

E amonto o rancor a mim.

E então surge em mim um universo.


Um universo de desgraça e ódio.

Aonde o que impera é o tolo.

E subjugado o são.

Encaminhado a extinção.


Mas não é assim que se acaba a história.

    Porque um universo de desgraça.

É tão frágil quanto o que o formou.

E assim o mesmo se rachou.


Uma única e simples conversa.

Abalou uma mentalidade de anos.

Como o vento forte em dominós.

Dando início a uma iniciativa.


Embora como qualquer mudança.

O processo é demorado.

Ter o começo já concede esperança.

Mas posso me dizer em rumo a ser livre do passado.













 


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