Pular para o conteúdo principal

Destaques

20 de Novembro, um poema em andamento

  Dia de Zumbi, Dia de Zumbi. Pensei em dedicar mais teclas a ti, mas em mente(s) me perdi. Espero que perdoe a mim. Dia de Zumbi finalmente está aqui, mas minha fé em mim parece ter sumido, porque logo nesse dia de cantos de Marfim, pareço não estar afim? Enfim, mágoas machucam e saram, as vezes só preciso de movimento . Que nenhum diagnóstico pare minha farra. Então que me guie Obá. Por mares passados e futuros, para no final parecer um vulto.

Contemplações paranoicas

 Caminho a meu destino.

Não possuo a quem eu rezo.

Mas quando olho ao policial.

Dentro de mim começo a pregar.


Pregação do fim do pregador.

Que o próprio não entende.

Que diz não ter dor.

Mas quem não vê a mentira é ele.


Convencido que superou o passado.

Mas o problema não está no ocorrido.

Mas sim a pouca estimação de si.

Que causou seu delírio.


Julgado por poucos de ser ruim.

E lamento dos que nem o conheço.

E amonto o rancor a mim.

E então surge em mim um universo.


Um universo de desgraça e ódio.

Aonde o que impera é o tolo.

E subjugado o são.

Encaminhado a extinção.


Mas não é assim que se acaba a história.

    Porque um universo de desgraça.

É tão frágil quanto o que o formou.

E assim o mesmo se rachou.


Uma única e simples conversa.

Abalou uma mentalidade de anos.

Como o vento forte em dominós.

Dando início a uma iniciativa.


Embora como qualquer mudança.

O processo é demorado.

Ter o começo já concede esperança.

Mas posso me dizer em rumo a ser livre do passado.













 


Postagens mais visitadas