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Destaques

Memorial em eterna construção

      As memórias mais profundamente impactadoras podem ser as mais camufladas dentro do eu que é alguém. Se camuflando em um resto de aborto de momentos que mais infiltram a alma em contradição com o consciente do que se assume estar no passado, contorcendo em ambiguidade sorrateira, aonde apenas o futuro permite que se invada tal castelo de palha.     A cicatriz esconde o desconforto que a provocou, ou a resolve? Se entende o que a cicatriz significa e influência depois das emoções dela surgirem. Doí mais saber o que o sofrimento fez-se perder do que ele próprio. Não que se de para culpar o olho em meio das lágrimas, seria como culpar a criança por ser infantil por natureza de seu lugar.     Mas como o adulto perdoa a si, pela infância que provou do veneno, pecado que fez da figura de deus a semelhança dos homens. Gritos não condizem com o momento, o momento é sempre calmo e sereno. Assim, trazendo o nu, cru e amargo pelos ventos que provocam.  ...

Peidos e suas lindezas

Ah mas como é bom peidar!

Seus gases indo ao ar.

O aroma de liberdade.

Trazendo momentânea felicidade.


O ato mais ofensivo mais libertador.

Ocasiona sua necessidade espontaneamente.

Que ocasiona até os mais fortes dor.

Sendo o fim de um ciclo repetente.


Tratado sempre como algo mórbido.

Mas não para o iluminado.

Que ve como uma poderosa forma de expressão.

    Como uma canção de rosas de odor de lixão.


Nunca qualquer outra espécie se afetou tanto pelo peido.

Que independente do quão blindado.

Por silicone, ferro, ou dinheiro.

Atinge todos os deuses como um grande guerreiro.


Uma bela expressão de rebeldia.

A completa oposição contra a etiqueta social.

A prova de que o humano ainda é animal.

Um fato tão certo quanto o dia.


Que embora nos categorizamos acima de feras.

Nós sucumbimos a dura realidade.

Que nascemos, vivemos e morremos por causa de instintos.

Independente dos avanços que tivemos.


Ainda sofremos do mesmo que a vida sofre desde sua existência.

A morte, fome, discórdia, tristeza e destruição.

Embora nós de fato progredimos como por ciência.

Não devemos esquecer que nós ainda somos cães querendo ração.


Então que abracemos o animal que possuímos.

Pois este é o mesmo que ama, cuida e protege a si e os outros.

Que quanto mais negamos não ser macacos.

Menos existimos no nosso próprio palco.








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