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Destaques

Mini Ensaio sobre originalidade e clichê

       O que ousa ser um texto se não uma captura de emoções e pensamentos moldados e corrompidos pela letra? É bem superficialmente banal falar do que parece ser algo inovador do pensamento pra sempre cair  tão  clichê, mas nem todo clichê nasce do mesmo berço.      Simplicidade também é profunda, e toda repetição tem suas diferenças mesmo sendo cópias, pois apenas são cópias porque desconsideramos até certo ponto suas diferenças para determiná-las como cópias de outras, porque sempre é o desejo que dita as maquinas, não é?       Matar a tentativa por rimar com o antigo é como dizer que a história sempre se reflete. Mata qualquer tentativa de abstração que leva a interação de eu e tu como humanos à morte prematura do mais provável, do "se parece, logo é": respiro como tu logo sou tu, respirei como tu então respirarei como tu.      Demandar o bom do pensamento é afirmar que ele nunca pode ser bom. Eu gosto b...

17

        17 pode significar muitas coisas, pode ser um número eleitoral, pode ser uma medida de órgãos sexuais, ou apenas um número, ou para mim, uma idade, idade cujo qual dia 13 de julho de 2024 eu alcançarei.

    Todo mundo tem um ano na adolescência que passa de ser um adolescente marmanjo que não liga pra nada e só quer ver o mundo pegar fogo, para um quase jovem adulto que compreende como funciona ter responsabilidades e viver a vida com elas. E para mim essa idade transitiva foi os 16. 

    Aos 16 comecei a escrever meu blog, aos 16 eu estava repetindo outro ano na escola, aos 16 fui ter dois relacionamentos (embora francamente não muito duradouros), aos 16 perdi e ganhei  e reganhei muitos amigos, aos 16 quis me matar algumas vezes e ao olhar da faca da cozinha e pensei o contrário. Aos 16 que fui trouxa de presentear quem nem me queria na vida. Aos 16 fui ser o maior trouxa solitário que já conheci. E aos 16 passei a ser quem eu nunca imaginei ser.

    Errei, fraquejei, cai, desmoralizei, mas também aprendi, me descobri, levantei e fui continuar a viver, continuar a ser alguém melhor, continuar a viver que é minha única obrigação como ser humano, pareço estar falando como se fosse um fim de uma jornada, mas na realidade é só o começo de uma aventura, tenho muito que melhorar e muito o que alcançar. O maior presente que eu já tive foi a possibilidade de viver e ter pessoas me apoiando a viver, mesmo se fosse para morrer amanhã, eu ainda seria feliz mesmo em minhas últimas palavras, pois sou grato de ter conseguido coisas que pessoas nem imaginariam de conseguir na vida delas, e prezo a querer continuar. Pois conseguir um objetivo é muito bom, mas como Marcelo D2 sempre disse e sempre dirá.

 

A procura vale mais do que a batida perfeita.

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