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Destaques

Todas as aventuras tem seus pontos finais

     Eu sigo ferventemente a filosofia de que é melhor acabar numa nota alta (ou high note) do que continuar e decaindo e deteriorando cada vez mais fora da sua origem em busca de continuar algo que cada vez mais se torna melhor na memória do que na realidade.  Salva os momentos bons com um fim mais doce, muita coisa muda desde lá quando começa, e acaba sendo uma decisão mais honesta do que continuar algo sem vontade, e tudo bem, saca?     Se isso aqui, essas aventuras, não serviu o propósito de documentar e registrar o que passo e passei, o que penso e pensava, não sei o que mais pode servir. Não me acho necessariamente iludido com escrita em geral, mas especificamente com isso,  mais idealístico do que necessariamente racional, mais perguntas e respostas e menos preocupações no que realmente é, em resumo, adolescência, mas não só.     Fim de 2023 e todo o ano de 2024 foram anos que além de minha vida não acabar, ela mudou muito drasticament...

A procura da letra perfeita

(23/08/2024)
    Quem está cansado não escreve muito, ou nem escreve direito; Mas queria deixar algumas palavras bem breves.

(24/08/2024)
Realmente, foram breves. Mas descansado agora consigo racionalizar bem melhor e logo escrever, então aqui cá estou:
    Ontem durante o intervalo, eu em minha perambulância pela-

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    Escrever assim não tá rolando, tenho tanta ideia pra escrever que vira um overload de ideias, e ficar escolhendo entre uma e outra pra um post de blog não rola. Não que eu esteja puto com o que escrevo, mas muito pelo contrário, consegui ter uma belíssima relação entre eu e o que escrevo, e descrevo em minha opinião e de alguns outros, muito bem. Mas o problema que fica é: porque não rola?

    Simples, almejo mais. Já almejo a quase 1 ano de querer escrever um livro, já tentei 4 vezes escrever durante esse tempo e essas 4 vezes nunca me satisfazerem. Não pela falta de criatividade. mas sim de como transmito o que penso para o que escrevo. Que escrever bonito todo mundo consegue com certo esforço, lê um livro como Lusíadas ou um Machado de Assis e pega qualquer um que tem um charme em literatura clássica, mas isso não é escrever bem, mas sim escrever bonito.
    Que comunicação é em seu cru e central a facilidade de transmissão de informações, então não basta você saber o que você quer falar, mas como você quer falar, o contexto, o meio, o momento ou até mesmo linguagem e contexto histórico-social. As estatuas do século 20 nos estados unidos são um belo exemplo:
    O que essa estátua pode invocar a alguem com nenhum conhecimento do contexto dela? Obviamente o de uma estátua racista (embora em minha opinião, não necessariamente pejorativa ao nível que consideram mesmo sem o contexto, mas isso é outros 500). E se for pegarmos em contextos atuais, claramente, mas se prenda ao contexto atual que não existia quando foi construída, em 1939.
    1939, parte da mesma década em que:

    Em que isso era amplamente aberto e aprovado, não só na Alemanha Nazista, mas também em lugares como o Reino Unido e seus campos de concentração, e os Estados Unidos em plena segregação. Uma estatua que retrata ambos afro descendentes americanos e indígenas americanos como americanos e junto a liderança de Teddy Roosevelt construindo uma América melhor. Que para o mundo do século 20 é uma ideia absurda para um caralho, e hoje em dia pessoas veem como uma ideia absurda para um caralho, mas pelos motivos contrários.
    A estatua devia estar lá até hoje? Não, o contexto dela já se foi a um bom tempo, que fique em um lugar aonde possa ser propriamente exemplificada e não distorcida por movimentos duvidosos. Mas o ponto chave disso tudo é comunicação.

    Você tem que saber aonde quem e quando você vai estar comunicando, essa é a chave crucial para querer ser ouvido, não importa quão única ou interessante seja sua ideia, se você não a comunica bem ninguém vai entender ou se interessar por tal ideia por sua incapacidade de comunicação. E isso se escala cada vez mais e mais dependendo do trabalho feito de comunicação.
    Um post de um blog feito em um dia, que nem o google tenta indexar? O requerimento é baixo pra cacete de saber comunicar, o que é escrito aqui não sai de grupo de amigos na internet ou de professores na escola, então uma paciência e viés positivo já é de se esperar. Mas agora já me vejo pronto de querer ir além e dessa vez de verdade, pelo menos uma verdade racionalizada, e essa verdade se resume a um livro.

    Demandas? Previas? Sobre oque? Vão ser coisas que eu pretendo não mostrar e evitarei o quanto posso, posso ver de citar sobre como vai o processo, mas nada mais além, curiosidade é o que cria atração e nada mais :) Mas o primeiro passo sempre é o mais difícil, e acho que acabei de fazer ele.

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