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Contos, poemas e textos de um menino buscando entre malandros e otários ser o esperto
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Letras a frente do penhasco
Respeito é lei, eu sei também.
Sempre respeitei aqui.
E respeito não vem de dinheiro, enfim.
Da quebrada nunca vim,
muito menos de Brooklin.
Mas de tudo que vivi,
só olhava o fim.
Nascido como mudo.
Vivendo em culto.
Dormia puto,
mas não sabia porque.
Jesus falou de amor.
Mas aqui, só tem depois de pavor.
O amor ilusório de lágrimas,
ansiedade calada em chácaras.
O mundo faz pouco favor,
então que ele vire um computador.
Cegando assim sua solidão,
ao custo de sua imaginação.
Brinquedo digital,
esconderijo de suicida.
Aonde ali animal não tem.
Mas sim covardes, perversos e desertos.
Que em grupo viram cães.
Mas a só são pães.
Vizinho da morte,
Uma amante rotineira.
Sumia depois da torneira.
"Vai ser assim a vida inteira?"
Para gente fraca sim seria.
Então a si se mataria.
A faca o olha,
seus olhos se molham.
"Assim que se resolve?"
Assim ele parou,
mesmo que o amor se matou.
O resto se envolve e desenvolve.
Espírito de hip-hop,
que se foda botox.
Coração de rua,
mente na Lua.
Não sou de favela,
mas aprendi de gente dela.
Então fui de lágrimas,
para página.
De inteligente para esperto.
De filho da puta.
Para longe da cuca.
Pois nem ela me ajuda.
Não mais grito por socorro.
Mas sim socorro quem precisa,
para não ver de novo o fim do novo.
Pois hoje sangro, amanhã de manha amo.
Ontem chorei, e de noite eu sonhei.
Que apenas pude, pois não me matei.
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