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Destaques

20 de Novembro, um poema em andamento

  Dia de Zumbi, Dia de Zumbi. Pensei em dedicar mais teclas a ti, mas em mente(s) me perdi. Espero que perdoe a mim. Dia de Zumbi finalmente está aqui, mas minha fé em mim parece ter sumido, porque logo nesse dia de cantos de Marfim, pareço não estar afim? Enfim, mágoas machucam e saram, as vezes só preciso de movimento . Que nenhum diagnóstico pare minha farra. Então que me guie Obá. Por mares passados e futuros, para no final parecer um vulto.

Prologo a review de livro/Adicionando mais tons de cinza

     Politica é no minimo um assunto interessante, um que fui e de certa forma sou alienado até certo ponto por meu desacato a ver debates. Da mesma forma que uma conversa por texto é mais fácil de ser civil e acalmar os ânimos emocionais (não que seja invencível de ambos) acredito que a leitura das propostas ideias e pensamentos em um campo de texto ser bem mais frutivel em qualquer compreensão de ideia, pelo menos no cenário de debate atual aonde temos cadeirada. Que por mais memeavel e engraçada que seja, é deprimente considerando que são os candidatos.

    Então ao texto eu fui, sobre as eleições em si pouco achei e do que achei não me interessou, mas fui a lida de um livro que já tinha faz um tempo: Os Livres Podem Ser Iguais?  Sendo bem franco eu não entendi muito bem, com meu prévio preconceito a direito pensei que seria um livro chato, e até pode ser, mas é um chato que eu gostei.

    Trata da dicotomia entre a liberdade e igualdade, como se opõem ou se convergem, os tipos de igualdades e liberdades e muito mais, se eu for querer falar sobre o livro em si eu preciso primeiro ler ele por inteiro, que até, agora não fiz, mas tem algo que absorvi muito bem desse livro.

    Por se tratar de liberdade, se tem muito da história do liberalismo, e sobretudo, as divergências na filosofia politica e moral, e como o próprio termo, tem muitas divergências entre uma ideia e a outra, como interpretam a liberdade e até qual ponto o axioma do homem livre existe, e se é que existe, mas também não é disso que eu quero falar.

    Mas sim do quão fácil é agrupar ideias que não conhecemos, ou que não buscamos entender muito bem, por mais que eu não seja muito de apoiar as ideias neoliberais, muito menos depois do que eu li, foi um prazer entender o que é de fato, neoliberalismo, que a ignorância de agrupar o que "opõe a gente" tudo como igual é algo que é mais comum do que eu pensava. 

    Da mesma forma da oposição a certas ideias socialistas ou comunistas ser cogitada por alguns como fascista, o mesmo ocorre por alguns dos próprios liberais, Hayek criticou politicas de Winston Churchill durante a segunda guerra mundial por serem socialistas, ou os estados unidos do Franklin D. Roosevelt. Entender o que tu está usando de termo derrogatório além de te ajudar a ser alguém menos babaca, ajuda também a menor ignorância e maior entendimento do mundo não ser preto e branco.

    Acho fascinante o livro e a evolução do liberalismo, de suas contradições e lutas que moldaram e moldam, um pequeno mergulho, bem pequeno considerando que não é um livro politico, mas sim de direito, mas prefiro ficar nisso, é interessante imaginar mas para mim qualquer imaginação tem que ter alguma base, algum princípio, algum começo em algo que existe ou existiu.

    Que chega a ser meu problema com muitas ideias politicas, qual a sua credibilidade se os exemplos que consideram não são os "de verdade?" O que tenho que me basear para querer entender porque tal funcionária; e isso não e nenhum ataque a ideias em especifico, mas ideias são muitas mais vezes compartilhadas em filosofias politicas do que únicas, então não, não creio na sua base mas concordo com certas ideias, e está tudo bem.

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