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Destaques

Domo de manhã

    Os pássaros cantam como sempre, mas esse aperto de dedos é único                    Os muros irradiam angularmente o palco. A brisa do momento se contrapõe a corrente dos tempos, pois hoje não é qualquer dia, mas sim,  o dia, aquele dia . Calem-se as mágoas que chegavam em marés, hoje o tempo é espetacular.      O prelúdio é mero estilhaço em sua perversão de tirar a luz da magnifica estadia em Troia que hoje tentamos injuriar, passos acumulam nas calúnias que tentam permear sua cabeça em sentido a desilusão, Mas, amigos de fé, o estado que estamos não tem nenhuma forma de contra mão.      O concreto roubou minha túnica, mas meu machado veio do ventre         Gatilhos se ouvem pelos corredores, mas nenhum deles devemos a miséria. Corta-me o medo que levou a segundas decisões do apocalipse que obtivemos o prazer de conseguir  ouvir. O atrás não existe...

Uma ponte na manha de cigarro

 Sol clareia luz apaga.

Mente chata, gente chata.

Mesmo com fardo, o gato afago,

Me sinto como pato, porque eu faço?


Gargalhos eu ouço e o poço olho.

Por 5 segundos humanos eu vi,

Que viveram mais do que vivi

E sofreram mais do que eu sofri.


Mas lá estavam, manhã de cigarro.

Me senti como pirralho, ingrato com o nada.

Santo que pariu essa cidade.

Nunca partiu sua humanidade.


Muralhas cada vez mais altas,

fumaça cada dia mais áspera.

Mas lá estavam, vivendo.

E eu, correndo.


Gargalhos e um pirralho.

Assim que aquela ponte estava.

No poço que eu cavava.

Assim sai do meu reino de palha,

e um sorriso cresci.

E então o resto do dia vivi.


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