Pular para o conteúdo principal

Destaques

Colina das Pinhas

       Longe dos mares e das planícies, cercada de pinhas e pinheiros, vivia uma raposa. Com seu singelo olhar ao topo da colina., Porque pinhas não são nada e nunca coube razão a dizer ao contrário.      As pinhas são malditas! Sangram e me fazem sangrara todo momento e nem servem para falar um único "A". Contudo, nem o eco respondeu, não tinha voz a gritar e nem amigo para bajular sua incessante teimosia, apenas a colina respondia a sua algoz.       Existia lá, todo dia e toda noite, uma coreografia de como tudo tinha que ser. Fontes e música, sorrisos e família, tudo que a raposa queria, e nem o prazer de sonhar apenas de noite permitiria-se a ter, porque lá é onde a normalidade grita na paisagem oblíqua demais para sua forma.      Mas, como há de ser esperado, ela já tentou subir a colina, tentou alcançar as vozes que subiam de cima que estragavam todo romance que incluía ela, porque nem se quer tinha coragem de i...

Lucidez a loucos

 Louco que de louco nada era,

mas quem que nega quem me dera.

Pedra todos tem a beça,

e cicatrizes até em sua testa.

Para curar a loucura do louco,

a sons de muita festa.


Louco a cheiro de eslavos.

Nada mais que um escravo,

servindo pecados e desencargos.

Nada mais que carne em cargo,

quem poderia curar este louco?


Baboseiras de domingo,

acompanhado por lágrimas,

pois ninguém entendia sua loucura,

tão dura em seus más feitos,

mas alegram mais que um bobo da corte.


Foi aos meus remorsos,

falando que loucura nada terá.

Tenho nada que discordo, mas o que de mim será?

O louco nem meu é, e muito menos de fé.

E logo mais vou estar em meu chalé,

e ele além dos meus remorsos.


Louco que de louco nada era,

sanus nada restou do louco apenas á fera.

Nunca agradeçeu ou orou,

família até que tinha, quem me dera,

mas lucido como meu amigo é,

jogou sua cria a Colonia,

que era mais uma Polônia.


Postagens mais visitadas