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Destaques

Domo de manhã

    Os pássaros cantam como sempre, mas esse aperto de dedos é único                    Os muros irradiam angularmente o palco. A brisa do momento se contrapõe a corrente dos tempos, pois hoje não é qualquer dia, mas sim,  o dia, aquele dia . Calem-se as mágoas que chegavam em marés, hoje o tempo é espetacular.      O prelúdio é mero estilhaço em sua perversão de tirar a luz da magnifica estadia em Troia que hoje tentamos injuriar, passos acumulam nas calúnias que tentam permear sua cabeça em sentido a desilusão, Mas, amigos de fé, o estado que estamos não tem nenhuma forma de contra mão.      O concreto roubou minha túnica, mas meu machado veio do ventre         Gatilhos se ouvem pelos corredores, mas nenhum deles devemos a miséria. Corta-me o medo que levou a segundas decisões do apocalipse que obtivemos o prazer de conseguir  ouvir. O atrás não existe...

Clichês Rotineiros

    "Tudo que sei é que nada sei" segundo a um grego que muito pouco sabemos do que ele foi saber ao ponto de escrever. Por mais clichê que seja essa frase, ela reverbera bastante quanto mais desejo saber, como boa parte das frases clichês em geral, o que elas tem de repetição é o que elas tem de significação para justificarem serem clichês e não esquecidas.

    Quando eu fui engatinhar em criar o hábito de ler, a ânsia de querer ler logo, para terminar de ler algo logo se destacava pra cacete em retrospectiva. Começar algum hábito sempre é eufórico e consequentemente temporário, que foi algo difícil pra mim entender, ou talvez ainda nem entenda bem assim, aprender não é por acaso gradual.

    Não quer ler tenha se tornado algo ruim, mas não vem mais com a gama de dopamina de saber mais, eventualmente você se acostuma sabe? Vira rotineiro, não é nada mais exótico e não tem muito que se faça para não ser assim mais, e não que seja mal, mas depende da perspectiva pra não ser.

    Pegar o olhar de não buscar pelo prazer ou nem necessariamente pela felicidade é de certa forma entediante, mas é bom, aprender a ser clichê é bom. Já que tudo que se acentua se acentua por ser diferente do resto, e se todo o resto busca existir em picos então tudo é um mero pampas, desertificando por sua tentativa de viver ao máximo, virando assim nada.

    Não que seja algo de excelência obviamente, mas é diferente em não querer ser diferente, assim sendo libertador em seu próprio vazio de propósito, vazio que se faz falta quando o balanço vira passado e estabilidade uma doutrina. Não que seja um pensamento niilístico, muito pelo contrário, depressivo é viver no insaciável.

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