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Destaques

Amante de platão

       Corta, bate. Corta, bate. Viva o desejo  a priori  singular, como piolhos desordenados, sem rumos notáveis a falar, janelas podiam ser paredes e afogariam todos iguais.      Volta-arde, arde e volta. Pare um sonho que deixe mais saudade, mesmo que a vida aborte como uma sádica, para vingar toda solda que parte, mas a ti se faz como arte.      Na palmas que se faz seus pinceis, alimentados pelos anseios do mundo que cortam olhos e horizontes, mas também pegam sonhos e transforma em plásticos engarrafados para o próximo bit e hit. Desonre Marte em nome de Gomorra para tecelar paraísos em meio a esteira.       Corta fluxo e perde seus órgãos, vive como um esquizo dos esquizos, não existe toca para esse ser, não há paredes que te limitem, então ele voa. Voa após tudo que podia ser eu e viras tu, vira eu, e viras ti para virar contigo comigo. Então dancei contigo meu caro esquizo.      E em ...

Domo de manhã

   Os pássaros cantam como sempre, mas esse aperto de dedos é único        

        Os muros irradiam angularmente o palco. A brisa do momento se contrapõe a corrente dos tempos, pois hoje não é qualquer dia, mas sim, o dia, aquele dia. Calem-se as mágoas que chegavam em marés, hoje o tempo é espetacular.

    O prelúdio é mero estilhaço em sua perversão de tirar a luz da magnifica estadia em Troia que hoje tentamos injuriar, passos acumulam nas calúnias que tentam permear sua cabeça em sentido a desilusão, Mas, amigos de fé, o estado que estamos não tem nenhuma forma de contra mão.

    O concreto roubou minha túnica, mas meu machado veio do ventre  

    Gatilhos se ouvem pelos corredores, mas nenhum deles devemos a miséria. Corta-me o medo que levou a segundas decisões do apocalipse que obtivemos o prazer de conseguir ouvir. O atrás não existe, NUNCA existiu, serviu apenas para mostrar o bom como mal, o bem dito como perigo, o amor como obsessão, a partitura como escritura.

     O espelho oblíquo me sente, racha ao minha dor olhar

    Então venham convosco, aperte minha mão e transforme-se em canção. Transforme sua solidão e nossa bendita comunhão, são somos em nosso sermão ao outro lado e nunca envergaremos um único ponto de covardia a salafrária fria sala que o processo nos demandam.

    Contudo, a alma se revigora de sadismo e faz-me gritar

    Nasci como bala para não ter vala, vivo para isso calhar 

    Vim a fim de sangue, meu tiro apenas perpetua o mangue do meu dever.

 

        As aves fugiram, os olhos se transbordaram a priori do fato. Entretanto, não vem de mim - mero relator - causar alguma provocação a respeito do que veio pós, a memória já me acabrunha e existo meramente para registrar a história que me passa para terceiros. 

    Contudo, garanto-te da falha dos meus glóbulos oculares, ainda intactos, que apenas um sorriso perdurou, mesmo que se desfez em passos fora da cena. 

      

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