Amante de platão
Corta, bate. Corta, bate. Viva o desejo a priori singular, como piolhos desordenados, sem rumos notáveis a falar, janelas podiam ser paredes e afogariam todos iguais. Volta-arde, arde e volta. Pare um sonho que deixe mais saudade, mesmo que a vida aborte como uma sádica, para vingar toda solda que parte, mas a ti se faz como arte. Na palmas que se faz seus pinceis, alimentados pelos anseios do mundo que cortam olhos e horizontes, mas também pegam sonhos e transforma em plásticos engarrafados para o próximo bit e hit. Desonre Marte em nome de Gomorra para tecelar paraísos em meio a esteira. Corta fluxo e perde seus órgãos, vive como um esquizo dos esquizos, não existe toca para esse ser, não há paredes que te limitem, então ele voa. Voa após tudo que podia ser eu e viras tu, vira eu, e viras ti para virar contigo comigo. Então dancei contigo meu caro esquizo. E em ...